Nos últimos anos, tem-se testemunhado uma crescente conscientização em torno das práticas empresariais sustentáveis, impulsionadas por uma abordagem conhecida como ESG (Ambiental, Social e Governança). Enquanto muito foco tem sido dado aos aspectos ambientais e de governança, o componente social do ESG é igualmente importante. Neste contexto, é imperativo reconhecer o impacto direto do ‘S’ do ESG no pertencimento, qualidade de vida e desenvolvimento do colaborador.
É crucial valorizar e enaltecer o perfil dos empreendedores e empresários do Brasil, até mesmo das empresas familiares que comemoram décadas e as vezes até centenário de existência…Não é fácil se manter em um mercado tão cheio de desafios como no nosso país. Essas conquistas são notáveis, gerando emprego e contribuindo significativamente para o crescimento econômico nacional.
Quando vamos conversar com empresários sobre o S do ESG, independente do setor em que atuam, mas principalmente em ambientes que exigem gestão de processos complexos, que enfrentam competitividade de mercado e demandas regulatórias, escutamos muitas vezes, que a própria legislação trabalhista já é rígida o suficiente dentro dos processos que envolvem pessoas e funcionários. No entanto, apesar das contribuições significativas dos empresários, há uma lacuna de reconhecimento sobre as realidades e desafios enfrentados pelos seus colaboradores. Muitos founders e empresários já não estão mais tão perto da operação e desconhecem as condições de trabalho, os riscos à saúde, segurança, falta de comunicação, e também como estão e de quem são os esforços para garantir a qualidade e eficiência dos produtos ou serviços oferecidos.
Com mais de uma década de estudo, percebi que o S do ESG é composto de 4 pilares: comunicação, bem-estar, desenvolvimento e diversidade. Investir nestes pilares não é apenas moralmente correto, quando pensamos em contribuição para a sociedade, mas também economicamente sensato. Funcionários satisfeitos, engajados e bem tratados tendem a ser mais produtivos e leais, contribuindo para a estabilidade e o sucesso a longo prazo das operações. Dar a devida importância aos profissionais que estão na linha de frente da sua empresa e garantir que seu trabalho árduo e dedicação sejam reconhecidos e recompensados adequadamente, para além do fator financeiro, é um excelente caminho para diminuição de turnover, aumento de engajamento, inovação e qualidade de entrega.
Além disso, ao promover uma cultura de responsabilidade social, as empresas de todos os segmentos podem atrair investidores, clientes e colaboradores cada vez mais conscientes, diferenciando-se no mercado e criando valor para todas as partes interessadas.
Ah! E vale lembrar, para você que está começando a navegar nas ondas do ESG e querendo se adequar à essa exigência do mercado: Para implantar iniciativas de governança e ambientais no seu negócio, você precisa de pessoas comprometidas e engajadas, por isso a premissa do desenvolvimento sustentável é justamente o S do ESG. E que fique claro, ações de assistencialismo como grupo de voluntários e entrega de cestas básicas fazem parte do desenvolvimento de responsabilidade social externa empresarial, mas não são a responsabilidade social em si, essa, de verdade, começa de dentro pra fora, como a gente sempre gosta de ressaltar.
Quer implantar projetos do S do ESG na sua empresa ou fazer a trilha de desenvolvimento sustentável na sua empresa? Fale com a Namaskar – Comunicação & Projetos ESG.