“O principal problema do agronegócio hoje de MT, são as chuvas irregulares que ainda prejudicam as plantações de soja. Uma quebra expressiva na produtividade, provocada pela combinação entre El Niño, aquecimento das águas do Atlântico Tropical e a escassez de chuvas que atrasou o plantio de soja, exigiu replantio e está reduzindo a produtividade.” (Infomoney)
Mas o segundo maior problema do agronegócio em MT, continua sendo mão de obra, e para esse – trago soluções.
Por aqui iniciei o ano com diagnóstico e entre os materiais de estudo, me deparei com o e-book “Onde estão as oportunidades do agro?” – material maravilhoso que o AgriHub com o querido Paulo Ozaki e sua equipe compartilharam com toda comunidade de inovação. Deixo o link aqui para quem se interessar de ler na íntegra o compilado de informações é excelente e atual.
Tomei a liberdade de fazer um recorte das informações ali contidas, com foco no S do ESG. E para isso, trago uma citação do próprio material:
“(…) desafio de manter a mão de obra atualizada no mesmo ritmo do lançamento das novas tecnologias deve ser levado em consideração em qualquer tipo de inovação que será desenvolvida como serviço nas propriedades rurais. Por isso, a qualificação dos colaboradores que vão conduzir as máquinas agrícolas, lançar dados coletados nos mais diversos sensores espalhados pela propriedade, utilizar sistemas gerenciais, operar seus veículos aéreos não tripulados, precisa acompanhar a velocidade das inovações da agricultura digital.” (P. 40)
Outra informação relevante é que nos resultados das pesquisas com produtores rurais agrupados por regiões de Sorriso, Campo Verde e Campo Novo, o principal problema enfrentado segundo palavras dos próprios entrevistados é a baixa qualidade de mão de obra ou, em outras palavras, falta de mão de obra qualificada.
Incluir práticas sociais no agronegócio, como programas de treinamento, educação e capacitação para os trabalhadores, contribui para o desenvolvimento da mão de obra. Investir em educação e treinamento proporciona aos trabalhadores as habilidades necessárias para lidar com práticas agrícolas modernas, tecnologias emergentes e questões de sustentabilidade. Incluir ações que promovam o bem estar na fazenda traz pertencimento e atração de talentos. Todas essas ações agrupadas fazem parte do S do ESG e como digo em todas as palestras ou encontros, precisamos de programas transversais envolvendo a cadeia do agronegócio, para resolver essa situação à longo prazo. E também de ações imediatas como projetos específicos e pontuais para cada realidade focados nos pilares: desenvolvimento, comunicação, bem estar e diversidade.
Ao implantar esses projetos, as empresas podem criar ambientes de trabalho mais atrativos, promovendo o crescimento, satisfação dos funcionários e um impacto positivo no desenvolvimento de mão de obra, proporcionando condições de trabalho melhores e promovendo o crescimento profissional dos trabalhadores.
Convido os produtores, profissionais de RH, gerentes de fazenda e gestores a aproveitarem o início do ano e incluir no planejamento 2024 projetos de desenvolvimento do S do ESG nas propriedades e para isso vocês podem contar com o auxílio da equipe da Namaskar – Comunicação & Projetos ESG.